segunda-feira, 20 de junho de 2011

Trecho



[...] E quando eu olhava pra frente eu a via como uma estátua, posando exclusivamente para mim e me agradando segundo após segundo só para ter certeza de que eu estava bem. Portanto, depois de algum tempo a observando, percebi que a perfeição vinha muito antes do que eu... A beleza já era dela, e o jeito dócil já era coisa embutida em seu peito o tempo todo.
Não consigo compreender se eu fico feliz por tê-la encontrado perfeita ou se fico triste por ela não ter tido que mudar nada em sua alma para poder me fazer feliz, nenhum esforço, nada que me fizesse me sentir mais importante ou menos medíocre. No fundo, no fundo, não me importo; tenho a sorte de [...]

sábado, 14 de maio de 2011

O Verme

O amor é bom e o amor é ruim.
O amor é um bêbado em mim.
Me cospe, faz de mim um cego.
Depois me odeia, faz o inferno
de novo e de novo e de novo e de nov... (infinito)

Um dia ainda hei de me livrar.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Abominar

Esse nervoso que surge em mim de uma tal forma que eu não consigo me conter e faz com que todo ódio do mundo se concentre tudo em meu peito. Essa inconsistência em minha mente que me faz querer matar tudo que não me convém e se iguala ao ridículo aos meus olhos. Toda essa dor desnecessária que me surge e eu não consigo dispensar mesmo quando eu tento o máximo que eu posso. Isso é impossível. Essa dor é impossível, sem sentido. Todo esse ódio que eu odeio, o amor que eu odeio, a luz que eu odeio, a felicidade alheia que eu mais do que odeio; eu abomino. Abominarei até o fundo da alma.

Eu desejo ser igual a você, com esse descaso com o clima e com essa aceitação de tudo e de todos. Tudo é bom. Tudo é simplesmente maravilhoso.

Não.
Não.
N-ã-o.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

É estranho pensar que um dia eu tive tanta coisa pra dizer.

Por hoje, digo apenas que o inevitável é sempre o desnecessário. For ever and ever, darling.


domingo, 30 de janeiro de 2011

Por algum acaso.

Será que por algum acaso, assim, de repente, talvez sem querer ou talvez querendo, haveria alguma chance, bem de longe, quem sabe quase por completo, por ventura, por algum acaso eu poderia entender o motivo pelo qual eu te olho e sinto pontadas secas na boca do estômago e meus olhos secam por um segundo me ocasionando um ardido profundamente profundo e minha respiração se ofega enquanto meu corpo me responde com sinais exóticos e dramáticos e meus pelos se arrepiam todos só de pensar em não conseguir te ver de perto? Será que eu entenderei essa confusão de pensamentos e sentimentos que eu sinto antes de dormir quando eu olho pro lado e você está ali molhada e ofegante e eu não entendo, pois você está sempre ali e eu nunca tive até agora um tempo pra raciocinar. Será que eu entenderei o quanto eu odeio te amar e ao mesmo tempo necessito te amar e faço o possível para continuar amando? Será que eu entenderei o por quê de você no começo ter me rejeitado até o fim e agora você se rende sendo que desde o começo eu sempre fui o mesmo e nunca te ofereci nada além de mim? Será?

Foda-se.

Amo-te.